Desporto

Sílvio e Vandinho assumem saída, Artur Moraes quase no Benfica

Sílvio e Vandinho assumiram esta quarta-feira que vão sair do Sporting de Braga após a derrota na final da Liga Europa de futebol, enquanto Artur Moraes disse faltar acertar "detalhes" com o Benfica, admitindo o interesse do Sporting.

O internacional português Sílvio assumiu que este foi o seu último jogo pelos "arsenalistas", confirmando a sua transferência para Espanha.

"Vou para o Atlético de Madrid e espero ter sucesso em Espanha. É um desafio que me agrada, um campeonato exigente e penso que posso conquistar títulos", frisou o lateral.

Também o médio Vandinho disse ter feito o último jogo pelo Sporting de Braga, enquanto o guarda-redes Artur Moraes, que já se sabia que não continuaria porque não aceitou a proposta de renovação, revelou que muito provavelmente o seu futuro passará pelo Benfica, ainda que não tenha descartado o interesse do Sporting no seu concurso.

"Ainda não tenho nada acertado com o Benfica, há um interesse real, mas ainda nada assinado, espero nos próximos dias definir isso, faltam algumas coisas, alguns detalhes e com tranquilidade vamos resolver", referiu.

O guarda-redes não escondeu o orgulho com o interesse dos "encarnados", destacando a dimensão do clube lisboeta. "Todo o jogador gosta de jogar no Benfica, é uma grande equipa, com sete ou oito milhões de adeptos, é conhecida a nível mundial, temos de nos sentar e conversar melhor", frisou.

Contudo, Artur Moraes admitiu ainda haver o interesse do Sporting: "Há interesse, mas tenho de ter a paciência e a inteligência para decidir o melhor. Benfica ou Sporting? Vou decidir o melhor", sublinhou.

Já o defesa central Rodriguez foi mais evasivo sobre o seu futuro, não confirmando, mas também sem descartar um vínculo com os "leões".

"Não é verdade que já esteja comprometido com o Sporting, não sei de nenhum interesse, só pelos jornais. O Sporting é uma grande equipa, mas não tenho nada com ninguém, ainda sou jogador do Braga", garantiu.

Miguel Garcia lamentou o fim do "sonho" europeu, mas defendeu que a equipa saiu de "cabeça erguida", considerando que a partida ficou marcada pela eficácia do Porto, a grande oportunidade falhada por Mossoró, no início da segunda parte, e pelo lance do Sapunaru, a quem o árbitro "não quis dar o segundo cartão amarelo", lembrando que faltavam "20 minutos e podia mudar muita coisa".

O defesa direito dos "arsenalistas" e Mossoró disseram ainda que teria sido preferível regar o relvado ao intervalo, situação negada pelos próprios responsáveis minhotos, porque a equipa está mais habituada a jogar em relva húmida e, na primeira parte a bola batia e ficava e na segunda ainda mais".

Mossoró explicou que o estado da relva também não ajudou quando desperdiçou a melhor oportunidade da equipa, mas elogiou também a defesa de Helton, considerando que se tivesse jogado de início o Braga teria sido mais ofensivo.

"De certeza, mas a estratégia do treinador foi perfeita, a equipa não deixou que o F.C. Porto tomasse o controlo do jogo a meio campo, mas num lance infeliz nosso, o adversário não falhou", analisou, considerando ainda ter faltado tranquilidade à equipa.

Redação