Um estudo feito nos Estados Unidos da América revela que a falta de sono dos americanos custa mais de 63 mil milhões de dólares, 43 mil milhões de euros, em perda de produtividade.
A insónia é um distúrbio no sono que afecta 23% dos trabalhadores norte-americanos, afectando mais as mulheres do que os homens.
Segundo Ronald Kessler, epidemiologista psiquiátrico na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e principal autor da investigação, que é publicada na edição de Setembro da revista Sleep, "o problema está subestimado: as pessoas não faltam dias de trabalho devido à insónia, mas vão trabalhar fatigadas, o que as torna menos produtivas".
Os investigadores basearam-se numa amostra de 7420 trabalhadores, que foram interrogados sobre os seus hábitos de sono e o seu desempenho no trabalho.
A falta crónica de sono era mais baixa (14,3%) entre os assalariados com 65 ou mais anos e mais frequente nas mulheres (27,1%) do que nos homens (19,7%).
Os especialistas de medicina do sono analisaram posteriormente os dados de um outro inquérito e confirmaram as estimativas anteriores.