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Alemão Sebastian Vettel venceu GP de Fórmula 1 da Índia

Sebastian Vettel comemora a vitória no GP da Índia Manan Vatsyayana/AFP Photo

O alemão Sebastian Vettel, já virtual bicampeão mundial, conquistou, este domingo, a sua 11.ª vitória do ano, ao ganhar o primeiro Grande Prémio da Índia, 17.ª das 19 provas do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

Sebastian Vettel, já virtual bicampeão mundial, realizou, este domingo, um "hat trick" no primeiro Grande Prémio da Índia de Fórmula 1, ao alcançar a 11.ª vitória da época após conquistar a "pole position" e fazer a volta mais rápida.

O piloto alemão da Red Bull-Renault completou as 60 voltas ao Circuito Internacional de Buddh, nos arredores de Nova Deli, em 1:30.35,002 horas, à média de 203,513 km/h, deixando o britânico Jenson Button (McLaren-Mercedes) a 8,433 segundos e o espanhol Fernando Alonso (Ferrari), a 24,301.

Numa corrida cujo pódio foi idêntico ao do Mundial, Vettel passou a somar 374 pontos, contra 240 de Button e 227 de Alonso, enquanto a Red Bull-Renault, também já campeã mundial, conta agora com 595 pontos, contra 442 da McLaren-Mercedes e 325 da Ferrari.

Na 17.ª das 19 provas do Mundial, Vettel largou da "pole position" pela 13.ª vez este ano e dominou totalmente a corrida, liderando-a da primeira à última volta -- mesmo quando parou nas "boxes" -- e estabelecendo a volta mais rápida precisamente na sua última passagem pela meta.

"Parabéns Sebastian. Fizeste uma corrida perfeita, ganhando o primeiro Grande Prémio da Índia. Teria apenas preferido que não tivesses ainda batido o recorde da volta na última volta", disse-lhe pela rádio o patrão da equipa Red Bull-Renault, Christian Horner.

Como habitualmente, o jovem alemão, de 24 anos, respondeu com um grito de alegria e com vários agradecimentos aos membros da escuderia.

Ao terminar em segundo, Button reforçou a candidatura a terminar o Mundial como vice-campeão, pois passou a ter 13 pontos de vantagem sobre Alonso, embora com uns consideráveis 134 de atraso para Vettel.

Numa corrida em que os quatro primeiros foram os que ocupam as mesmas posições no Mundial, Vettel passou a somar 374 pontos, contra 240 de Button, 227 de Alonso e 221 de Webber. A Red Bull-Renault, também já campeã mundial, conta agora com 595 pontos, contra 442 da McLaren-Mercedes e 325 da Ferrari.

Numa pista nova para todos, o veterano alemão Michael Schumacher, de 42 anos, impôs a experiência que lhe conferem sete títulos mundiais para levar o Mercedes até ao quinto lugar, depois de compensar o 11.º posto na grelha com uma boa largada.

"Schumi" conseguiu ainda um feito relativamente raro esta época, ao terminar pela sétima vez à frente do compatriota e companheiro de equipa Nico Rosberg, de 26 anos, que foi sexto classificado.

Lewis Hamilton teve mais um fim de semana para esquecer: apesar de ter sido o segundo melhor na qualificação, largou do quinto lugar por ter de cumprir uma penalização de três posições em virtude de não ter respeitado bandeiras amarelas na prova anterior e hoje terminou apenas em sétimo.

A prova do britânico da McLaren-Mercedes foi de novo condicionada por uma colisão com o brasileiro da Ferrari Felipe Massa, desta vez com uma penalização de passagem pela linha das "boxes" para o brasileiro, que depois acabaria por abandonar com a suspensão partida.

Nos restantes lugares pontuáveis terminaram o espanhol Jaime Alguersuari (Toro Rosso), o alemão Adrian Sutil (Force India) e o mexicano Sérgio Pérez (Sauber), que começou como 20.º e "roubou" o décimo lugar aos pilotos da Renault, Bruno Senna e Vitaly Petrov, mesmo no final.

A 18.ª e penúltima prova é o Grande Prémio do Abu Dhabi, que se disputa 13 de Novembro no circuito de Yas Marina, para o Mundial terminar em 27 de Novembro com o Grande Prémio do Brasil, no circuito de Interlagos, em São Paulo.

Caso ganhe estas duas provas, Sebastian Vettel iguala o recorde de 13 vitórias numa mesma temporada pertencente a Michael Schumacher.

Os pilotos respeitaram um minuto de silêncio em memória de Dan Wheldon e Marco Simoncelli, recentes vítimas mortais de acidentes em corridas da Indycar e do MotoGP, respectivamente.

A homenagem aos pilotos britânico e italiano teve lugar imediatamente antes da largada para o primeiro Grande Prémio da Índia. Junto aos pilotos, que cumpriram o momento de pé na pista, estiveram o patrão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, e o presidente da Federação Internacional do Automóvel, Jean Todt.

Durante o fim de semana indiano, vários pilotos prestaram homenagens particulares a Wheldon e Simoncelli, recordando-os nos seus capacetes ou fatos, em especial o italiano.

Redação