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Única filha de Estaline morreu no anonimato

A filha do ditador soviético Joseph Estaline morreu, na passada terça-feira (dia 22), aos 85 anos, com cancro no cólon, nos Estados Unidos, onde se exilou em 1967.

Nascida a 28 de Fevereiro de 1926, Svetlana Estalina conheceu várias vidas "dignas de um romance russo", acabando os seus últimos dias no Wisconsin (norte dos Estados Unidos) no anonimato e na miséria depois dos anos em exílio, segundo noticiou o jornal "New York Times".

No percurso da sua vida, Svetlana mudou diversas vezes de nome, procurando apagar todos os laços com o seu pai. Depois de dois casamentos e da morte de Estaline em 1953, utilizou o apelido de solteira da sua mãe e tornou-se Svetlana Alliluyeva.

Em 1978, nacionalizou-se norte-americana e tornou-se Lana Peters, depois de um breve matrimónio com o arquiteto William Wesley Peters, um aprendiz de Frank Lloyd Wright.

Numa entrevista publicada, em 2010, no "Wisconsin State Journal", a única filha mulher do ditador soviético afirmou estar "muito feliz" naquela região remota, crente de que "o seu pai lhe arruinou a vida".

"Onde quer que eu vá, aqui, na Suíça ou na Índia, em qualquer lugar. Na Austrália, numa ilha. Eu serei sempre prisioneira política do nome do meu pai", disse.

Redação