Desporto

Miguel Oliveira ambiciona lugar nos cinco primeiros do Mundial de Moto3

O piloto português Miguel Oliveira fez um balanço "bastante positivo" da temporada no Moto3 e ambiciona na próxima época, ao serviço da Mahindra Racing, conseguir um lugar nos cinco primeiros do Mundial.

"Foi um ano bastante positivo. Conseguimos menos pódios do que eu estava à espera, dois pódios, mas andei constantemente nos cinco primeiros. Houve situações da minha aprendizagem e da falta de experiência da equipa que condicionaram alguns resultados, mas consegui aprender e saber como andar rápido", disse o piloto, em declarações à agência Lusa.

O piloto de Almada, que terminou a última temporada no oitavo lugar do Mundial de Moto3, vai mudar para a indiana Mahindra Racing na próxima temporada, considerando que foi a melhor opção para continuar a evoluir.

"Era uma opção que, à partida, não seria correta, mas olhando bem para o facto de ser uma equipa de fábrica e de trabalharmos com as coisas à nossa medida é uma escolha muito boa", defendeu.

Neste novo projeto, o jovem de 17 anos tem como objetivo continuar o processo de aprendizagem, garantindo que o título não é um objetivo imediato.

"O título não é objetivo, o objetivo é continuar a aprender. Se isso significar um lugar nos cinco primeiros do campeonato, que eu acredito, então muito bem. O título é um objetivo a cumprir, mas prefiro pensar nas etapas para lá chegar", defendeu.

Miguel Oliveira tem o plano da sua carreira bem pensado e explica que dentro de cinco anos poderá chegar à categoria rainha, o MotoGP.

"Tenho um plano de ficar pelo menos mais um ano no Moto3. Se me sentir preparado e se achar que é um passo bem dado, subimos para o Moto2 e calculo que, em cinco anos, posso estar no MotoGP", disse.

O piloto sonha e tem como objetivo ser um dia campeão mundial do MotoGP e referiu que tem todas a condições para o conseguir, enaltecendo o interesse crescente pelo motociclismo em Portugal.

"A minha entrada no Mundial e permanência nos lugares cimeiros trouxe uma nova cultura do motociclismo nacional e fez outras pessoas olharem para esta modalidade", concluiu.

Redação