A empresa Estradas de Portugal tem em curso um inquérito, a cargo de uma comissão interna, para averiguar as causas do acidente com um autocarro, na Sertã, ocorrido no domingo e que provocou a morte a 11 passageiros.
Emresposta a questões colocadas pela agência Lusa, a Estradas dePortugal refere que está a decorrer "um inquérito da comissãointerna constituída para averiguar as causas do acidente".
Para já,"não há conclusões a divulgar", acrescenta.
No âmbitodos trabalhos da mesma comissão, o presidente do Conselho deAdministração da Estradas de Portugal, António Ramalho,"deslocou-se ao local para acompanhar de perto as peritagens",referiu ainda a empresa, sem acrescentar mais detalhes.
Também emdeclarações à Lusa, os presidentes das câmaras da Sertã eProença-a-Nova defenderam hoje a rápida conclusão das obras derequalificação ao longo do IC8.
O acidenteaconteceu depois de uma zona de obras que provocaram umairregularidade no asfalto, entre Sertã e Pedrógão Grande,trabalhos para os quais José Farinha Nunes, autarca da Sertã, dizjá ter pedido "conclusão urgente".
No localdo acidente, no domingo, diz ter reafirmado aos responsáveis daEstradas de Portugal e da concessionária da via, a empresa Ascendi"a necessidade de os trabalhos serem concluídos rapidamente,porque tem havido ali acidentes que se podiam evitar".
JoséFarinha Nunes espera agora ver apuradas as causas do sinistro eacredita que depois de terminadas todas as obras "o IC8 seja umaestrada mais segura".
JoãoPaulo Catarino, presidente do município vizinho de Proença-a-Nova,acredita que, dado o tráfego, nalgumas zonas justificaria existiremquatro faixas.
Noentanto, "por causa das portagens, não sei se não épreferível manter este perfil", de duas faixas, com mais umafaixa lenta para pesados, nalguns locais.
"Estaestrada tem desde início alguns troços com deficiências deconstrução e desde há três anos para cá tem estado em permanentemanutenção", refere, acreditando que, no final, será uma viamais segura.