Desporto

Paços de Ferreira venceu o Estoril por 1-0

Cícero, Manuel José e Hurtado festejam o golo que deu a vitória ao Paços de Ferreira José Carmo/Global Imagens

O Paços de Ferreira venceu, esta terça-feira, o Estoril-Praia por 1-0 e subiu ao terceiro lugar da I Liga de futebol, por troca com o Sporting de Braga, na "segunda parte" do jogo que fechou a 17.ª jornada.

ManuelJosé, que na segunda-feira festejou 32 anos, foi o herói pacense,ao desempatar um jogo interrompido na véspera, ao minuto 76, devidoao nevoeiro, ao concluir uma transição rápida iniciada em Cássioe com o último passe de Josué.

O Paçosde Ferreira conseguiu subir ao terceiro lugar da I Liga, com 31pontos, mais um do que o Sporting de Braga, que empatou, no domingo,em Aveiro (3-3 frente ao Beira-Mar), enquanto o Estoril-Praiacontinua com 19 e caiu para o oitavo lugar.

Os 14minutos disputados esta terça-feira ficaram marcados pelo golopacense, quatro minutos depois do reatamento, com mérito para areposição manual de Cássio e a visão de Josué a desmarcar ManuelJosé, num lance em que a defensiva do Estoril foi apanhada emcontrapé.

Até aofinal, o Paços soube segurar a bola e evitar lances perigosos juntoda sua baliza, adiando para Braga, na segunda-feira, um "escaldante"jogo pelo terceiro lugar da classificação.

Sem Vítor,expulso no jogo das "meias" da Taça de Portugal frente aoBenfica (derrota por 2-0), e Antunes, emprestado pelo Paços deFerreira aos espanhóis do Málaga, o técnico Paulo Fonseca chamouao "onze" Caetano e fez regressar Tony à equipa inicial,derivando Diogo Figueiras para o lado esquerdo da defesa e Josuépara a posição "10".

NoEstoril-Praia, Mano, João Pedro, Diogo Amado e Carlos Eduardo foramas novidades no "onze" de Marco Silva, uma das boas equipasda I Liga, que, na zona de transição para o ataque, consegue aliarvelocidade e qualidade técnica.

A primeiraparte foi disputada num ritmo intenso, com as duas equipas apostadasem jogar futebol e o Paços mais próximo de marcar, mas Vagner,guarda-redes do Estoril, por três vezes, duas delas a remates deJosué e Tony e a terceira numa saída aos pés de Hurtado (aos 05,14 e 22 minutos), evitou o golo.

Sempre quevenciam a primeira linha de pressão contrária, os pacenses ganhavamsuperioridade, apesar de Caetano, mais escondido no jogo quandoaparecia nas alas, obrigar Josué a procurar o jogo interior ouesperar pelas subidas de Diogo Figueiras.

O Estoril,forte a meio-campo e com grande mobilidade dos seus avançados,obrigava a atenção redobrada dos locais, mas não incomodou Cássioe só nos últimos cinco minutos da primeira parte efetuou doisremates (fracos) à baliza pacense, por Licá e Diogo Amado.

A toada dejogo manteve-se no segundo tempo, com o Paços a ter mais iniciativa,mas seria o Estoril a estar mais perto de marcar, aos 62 minutos, numcabeceamento de Diogo Amado que Cássio defendeu para canto.

Foi oúltimo lance de registo de um jogo que seria interrompido ao minuto76, devido ao nevoeiro.

Redação