Educação

Crato diz que crise obriga a "separar o essencial do acessório"

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, afirmou, esta quarta-feira, que, em tempo de crise, há que "separar o essencial do acessório" no investimento da educação, acrescentando ser "muito cedo" para falar em cortes no setor.

"Nomomento em que vivemos, numa situação economicamente tão difícil,temos de separar o essencial do acessório. E o essencial é amaneira como os recursos são utilizados, é o empenho dosprofessores, é a qualidade de todo o projeto educativo",declarou, frisando ser "muito cedo" para falar em cortes naEducação.

Nuno Cratofalava aos jornalistas, em Lisboa, no final da entrega dos Prémiosde Escola 2012.

"Onosso esforço de investimento na escola, na excelência, noconhecimento, na avaliação, na formação de professores, naseleção dos melhores para lecionarem e na procura de exigênciascontinua e tem de continuar", salvaguardou.

Após ochumbo, na sexta-feira, do Tribunal Constitucional (TC) a quatroartigos do Orçamento do Estado para 2013, o primeiro-ministro, PedroPassos Coelho, anunciou que terão de ser feitos cortes nas áreas daSegurança Social, da Saúde e da Educação.

O TCchumbou o corte do subsídio de férias para o setor público,pensionistas e contratos de docência e investigação, assim como acriação de uma taxa sobre o subsídio de doença e desemprego.

Redação