Calheta

PJ admite todas as possibilidades no caso da criança desaparecida

O coordenador da Policia Judiciária na Madeira, Eduardo Nunes, disse, esta segunda-feira, que as diligências em curso para encontrar a criança desaparecida no domingo, na Calheta, admitem a possibilidade de se estar perante um "rapto".

"Nãohá mais desenvolvimentos, estamos a ouvir pessoas e estamos a fazerdiligências que permitem enquadrar qualquer possibilidade, desde omero desaparecimento ao rapto", disse Eduardo Nunes à agênciaLusa.

Tendo emconta aquela possibilidade, as diligências policiais integram osportos e aeroportos da região.

EduardoNunes ressalvou, no entanto, que a PJ "não está ainda na possede qualquer indício que qualifique juridicamente o que aconteceu àcriança".

Sobre oresultado do trabalho da equipa cinotécnica, o coordenador da PJdisse não poder revelar, por estar em "segredo de justiça".

"Asbuscas estão interrompidas, mas se houver algum outro sinal útilserão retomadas", acrescentou.

CláudiaFreitas, tia da criança, revelou à Lusa que o Daniel, de 18 meses,estava a brincar dentro de casa onde "se encontravam o pai, amãe, o tio, a tia, a irmã, o primo e a prima".

"Omenino, supostamente, foi à rua e desapareceu", disse.

O tio dacriança, Vicente Freitas, na casa de quem se encontrava a criançacom os familiares, no sítio dos Reis Acima, na zona Oeste da ilha daMadeira, disse à Lusa que "não era a primeira vez que oDaniel" estava no local e que desapareceu por volta das 14,30horas.

"Nãopercebemos o que aconteceu", afirmou.

Após oalerta do desaparecimento da criança foi desencadeada uma operaçãode busca que envolveu mas de duas dezenas de elementos dos BombeirosVoluntários da Calheta, Polícia de Segurança Pública, PolíciaJudiciária e uma equipa cinotécnica da Guarda Nacional Republicana.

Interrompidana noite de domingo, foi reiniciada ao alvorecer e, a meio da manhãdesta segunda-feira, ada por terminada pela PJ.

Redação