Um grupo de cidadãos da Calheta, amigos da família do menino que está desaparecido desde domingo, fez esta terça-feira buscas em redor da casa onde a criança se encontrava quando desapareceu.
Ao finalda tarde, Altino Freitas, um dos elementos, lamentou que a iniciativatenha sido "infrutífera".
"Umgrupo de pessoas da Calheta decidiu ajudar sobretudo os padrinhos,que conhecemos, e, obviamente, os pais na procura do Daniel. Viemoscá, os bombeiros também se disponibilizaram a colaborar connosco ea Polícia Florestal, porque achamos que é premente encontrar oDaniel vivo", explicou.
Orepresentante referiu ainda que muitos participantes são tambémpais.
As buscasaconteceram durante a tarde e, apesar de Altino Freitas referir quedeveriam ter sido efetuadas já na segunda-feira, afirmou quecontinuam com esperança.
"Alargámoso perímetro de busca, mas foi tudo infrutífero, não encontrámosqualquer vestígio do Daniel. Mas continuamos esperançosos de queainda seja possível encontrar o Daniel com vida", acrescentou.
O menino,de 18 meses, desapareceu no domingo quando se encontrava num encontroda família na casa do tio, localizada no sítio dos Reis Acima, nazona alta do concelho da Calheta.
"Eleestava dentro de casa a brincar e, entretanto, ele saiu para sedirigir à mãe e foi naquela saída, entre a cozinha e a saída darua, desapareceu sem deixar rasto nenhum", contou o pai, CarlosAbreu Sousa.
Estatarde, a Polícia Judiciária na Madeira indicou não haver "nadaa acrescentar àquilo que já foi dito". Confrontada com ascríticas de Carlos Abreu Sousa, para quem "a polícia não estáa fazer um bonito trabalho", a mesma fonte disse apenas que, emcaso de haver reação por parte da instituição, esta serátransmitida.
Questionadopela agência Lusa, o serviço do Ministério Público junto doTribunal Judicial da Ponta do Sol - responsável na zona oeste daMadeira - referiu apenas conhecer as notícias sobre o caso.
"Afamília nunca veio cá, não recorreu os nossos serviços",sublinhou fonte do MP.