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Vandalismo e fogo em manifestação contra o Mundial em São Paulo

Miguel Schincariol / AFP

Um protesto contra o Mundial de Futebol em São Paulo, no Brasil, inicialmente pacífico, registou no início da noite de sábado ações de vandalismo com depredações a uma viatura policial e focos de incêndio.

A manifestação começou por ser pacífica, por volta das 17 horas (19 em Portugal Continental), reunindo cerca de mil manifestantes, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Os integrantes iniciaram uma caminhada, que chegou a fechar a principal avenida da cidade. A manifestação foi juntando novos participantes ao longo da caminhada, chegando a reunir 2500 pessoas, segundo as últimas estimativas da Polícia Militar.

No final do trajeto, próximo do centro, pequenos grupos formados por pessoas mascaradas iniciaram ataques a uma agência bancária e uma loja da McDonald's.

A polícia fez uso de gás lacrimogéneo e balas de borracha para tentar controlar a situação, segundo informações do canal "Globo News".

Noutro ponto, um grupo tentou virar uma viatura policial, mas foi reprimida pelos polícias, enquanto, num terceiro foco de ações, um grupo ateou fogo a uma lata de lixo, que acabou por gerar incêndio num automóvel, conforme imagens transmitidas pela televisão local.

A manifestação, realizada contra os gastos com o Mundial de Futebol, foi marcada pela internet e ocorre simultaneamente noutras capitais brasileiras, mas com menor adesão.

A convocatória levou o governo de São Paulo a cancelar os concertos previstos para esta noite, que tinham como objetivo celebrar os 460 anos da cidade.

Redação