Os Estados Unidos salientaram, este domingo, não reconhecerem os resultados do referendo no leste da Ucrânia, salientando ser um ato "ilegal" que visa criar divisão e desordem.
Os rebeldes pró-russos organizaram dois referendos no leste da Ucrânia, vincando ainda mais a crise política na antiga nação soviética.
Os referendos acontecem nas províncias de Donetsk e Lugansk, onde os rebeldes controlas mais de uma dezena de cidades.
Os referendos "são ilegais à luz da lei da Ucrânia e são uma tentativa de criar mais divisão e desordem" disse o porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, num comunicado na tarde de sábado.
"Se os referendos forem avante, estarão a violar a lei internacional e a integridade territorial da Ucrânia. Os Estados Unidos não vão reconhecer os resultados dessas consultas ilegais", disse.
O mesmo porta-voz acrescentou ainda que Washington está "desapontada" com o Governo russo que não utilizou a sua influência para evitar a votação depois do Presidente Vladimir Putin ter sugerido o seu adiamento.