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Exército argelino mata líder de grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico

O exército da Argélia confirmou, esta terça-feira, que matou Abdelmalek al-Guri, o "emir" de Jund al-Jilafa (Soldados do Califado), braço do Estado Islâmico na Argélia e autor do sequestro e decapitação do francês Hervé Gourdel.

Al-Guri foi morto na madrugada desta terça-feira por membros do exército em Isser, na região de Boumerdès, a 60 quilómetros a leste de Argel.

O Ministério da Defesa Nacional anunciou em comunicado uma operação militar que terminou com a morte de "três membros de um perigoso grupo terrorista".

Os terroristas estavam num veículo em que foram encontrados duas armas kalashnikov, um cinto explosivo, muitas munições e vários telemóveis.

Al-Guri, de 36 anos, era um dos terroristas mais procurados da Argélia, juntamente com seu antigo chefe Abdelmalek Drukdel, que supostamente segue fiel à Al-Qaida e lidera o ramo da organização terrorista no Magreb, sob o nome da Al-Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI).

Aparentemente a relação entre Drukdel e Al-Guri foi quebrada recentemente.

Em setembro, foi divulgado que o grupo de Al-Guri sequestrou e decapitou o francês Hervé Gourdel, que era guia de montanha, sendo a morte exibida na internet.

Segundo a Jund al-Jilafa, a morte do francês foi um ato de vingança pela participação da França na coligação internacional que luta contra o Estado Islâmico no Iraque e Síria.

Redação