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Funcionários judiciários proibidos de procurar prostitutas

A frequência de prostitutas pode "ameaçar o coração de uma missão" Henriques da Cunha/Global Imagens

O Departamento de Justiça norte-americano anunciou que os seus funcionários foram proibidos de solicitar prostitutas, após a revelação de orgias que envolvem elementos da DEA, agência de combate à droga.

Oficias da DEA, que depende do Departamento de Justiça, receberam prostitutas, dinheiro, armas e presentes caros dos cartéis de droga quando estavam a fazer investigações no estrangeiro, segundo um relatório da Inspeção-Geral daquele departamento.

Segundo um memorando do secretário da Justiça norte-americano, Eric Holder, a frequência de prostitutas pode "ameaçar o coração de uma missão" do departamento, porque pode levar à extorsão ou chantagem.

Mesmo que seja legal em alguns países, os funcionários do Departamento de Justiça estão proibidos de "solicitar, obter ou aceitar sexo pago", sublinhou.

Os funcionários que violem a proibição podem ser "suspensos ou expulsos", alertou.

Segundo o relatório, os agentes da DEA participaram "vários anos" em "orgias com prostitutas que foram financiadas por cartéis de droga locais".

O relatório foi elaborado na sequência de um outro escândalo ocorrido em 2012, quando agentes dos Serviços Secretos encarregados de proteger o presidente dos Estados Unidos se envolveram com prostitutas durante uma missão na Colômbia.

Redação