O motim que começou na semana passada na prisão venezuelana El Rodeo II, no leste de Caracas, no qual morreram dois presos, terminou na sexta-feira com a libertação dos últimos reféns, informou a ministra dos Serviços Penitenciários.
"Ao meio-dia [de sexta-feira] resolvemos totalmente a situação de Rodeo II, estamos a limpar a torre", informou a ministra Iris Varela, através da rede social Twitter.
O motim começou quando, no dia 16 de outubro, os presos tomaram como reféns oito trabalhadores da prisão, dois deles guardas prisionais, declarou à agência de notícias Efe o diretor da organização não-governamental (ONG) "Uma Janela para a Liberdade", Carlos Nieto.
O motim dos prisioneiros aconteceu, segundo Nieto, em protesto pela falta de comida e dos maus-tratos que recebiam por parte dos funcionários encarregados da vigilância dos presos.
Segundo o mesmo responsável, na rebelião morreram dois presos.
Eventos similares foram registados em outras prisões do país motivados principalmente pela sobrelotação, segundo a ONG Observatório Venezuelano de Prisões.