Nacional

Costa publica vídeos para explicar Orçamento

As explicações de Costa foram colocadas no Youtube pelo Governo Youtube

O primeiro-ministro António Costa decidiu recorrer à internet para dar aos portugueses uma "explicação pessoal" sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2016, em discussão no Parlamento, garantindo que se trata de um orçamento "responsável", embora "muito exigente".

Os primeiros dois vídeos, com a duração de cerca de um minuto e meio, foram colocado este domingo à tarde na conta do Governo na rede social Twitter. E Costa anuncia que haverá mais vídeos ao longo da semana, onde irá explicar "como é que esta proposta de Orçamento influi no rendimento das famílias, na diminuição da carga fiscal e como cria condições para as empresas poderem investir".

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No primeiro vídeo, Costa insiste que "este é um Orçamento responsável" e põe a tónica no cumprimento dos compromissos eleitorais, com os parceiros do Governo no Parlamento e com a União Europeia.

O primeiro-ministro garante que, nestes primeiros meses, o Governo já tomou medidas no sentido de cumprir os três desígnios a que se propõe: mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade. António Costa refere em particular a aceleração da execução dos fundos comunitários e o regresso do Simplex, com vista a ter "uma administração mais próxima do cidadão".

"Agora com esta proposta de Orçamento que apresentamos queremos consolidar este caminho com um Orçamento responsável", diz, procurando afastar as dúvidas que têm sido levantadas em particular pelo PSD e pelo CDS. O primeiro-ministro garante que o documento "cria condições para termos mais crescimento e melhor emprego, maior proteção social e permite uma gestão de rigor que diminua o défice e ainda diminua a dívida pública".

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O segundo vídeo, intitulado "Um Orçamento que quer virar a página da austeridade", explica que o Governo quer "fazer as escolhas certas" e aponta vários exemplos como a "diminuição do IRS para 99,7% dos portugueses", enquanto a tributação da Banca para o Fundo de Resolução foi aumentada. O primeiro-ministro aponta ainda outras "escolhas", como a redução do IVA da restauração, em contraponto com "o aumento dos impostos especiais sobre o consumo".

"Não queremos que sejam os mesmos a pagar. Queremos que o esforço seja distribuído com justiça e com equidade", reafirmando o seu compromisso com "finanças publicas sólidas, menos défice e menos dívida", mas também com "uma sociedade com maior justiça social e maior justiça fiscal".

Gina Pereira