Nacional

Cristas elege 54 para o Conselho Nacional e Lobo D'Ávila 16

Lista de Assunção Cristas com larga maioria no Conselho Nacional Estela Silva/Lusa

A lista alternativa à de Assunção Cristas ao Conselho Nacional, encabeçada por Filipe Lobo D"Ávila, obteve 24% dos votos no 26.º Congresso do CDS-PP, o que corresponde a 16 eleitos diretos. A lista de Cristas elegeu 54.

Além dos 16 eleitos diretos, há elementos da lista que têm lugar por inerência, como é o caso de Altino Bessa, pela distrital de Braga, de António Loureiro, presidente da Câmara de Albergaria-a-velha, e do próprio Lobo D"Ávila, pela distrital de Santarém.

A lista liderada por Filipe Lobo D"Ávila, cujo avanço o JN adiantou, ao Conselho Nacional inclui, em segundo lugar, Altino Bessa, líder distrital de Braga, em terceiro João Casanova, ex-secretário de Estado da Educação, e em quarto Raul Almeida, ex-deputado e dirigente de Portas, seguindo-se o presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro. Também o presidente da distrital de Coimbra, Paulo Almeida, José Marcelo Mendes Pinto e Rui Barreiro estão na lista.

Raul Almeida disse ao JN tratar-se de "um resultado histórico, que demonstra que o partido nesta nova fase quer um vivo debate interno de ideias. E quer um grande pluralismo naquele que é o órgão mais importante do CDS entre congressos"

No último Congresso, a lista ao Conselho Nacional alternativa à da direção, de Filipe Anacoreta, obteve cerca de 16% dos votos. Filipe Anacoreta está na lista de Assunção Cristas à Comissão Executiva, o órgão restrito de direção.

A lista de Assunção Cristas ao Conselho Nacional é encabeçada por António Lobo Xavier, em segundo lugar Celeste Cardona, seguindo-se João Munoz, Vânia Dias da Silva, Mário Pereira, Pedro Pinto, Durval Tiago, Humberto Batardo, Angêlo Santos. Conseguiu fazer eleger 54 para o Conselho Nacional.

O Conselho Nacional é o órgão máximo entre congressos, uma espécie de parlamento do partido, e integra 70 pessoas, além dos lugares por inerência.

Tal como o Conselho de Jurisdição, o Conselho Nacional é eleito pelo método D'Hondt (proporcional), ao contrário das listas à Comissão Executiva e à Comissão Política Nacional, que são votadas em alternativa.