O ator, dramaturgo e argumentista Francisco Nicholson morreu, esta terça-feira, aos 77 anos. O corpo do ator vai estar em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, na quarta-feira, a partir das 18 horas. O funeral realiza-se no dia seguinte.
O funeral de Francisco Nicholson realiza-se na quinta-feira, às 10.30 horas, e o corpo seguirá para o cemitério do Alto de São João, onde será cremado.
Francisco Nicholson morreu no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, na sequência de complicações decorrentes de um transplante hepático a que foi submetido há uns anos, indicou a assessora de imprensa da Casa do Artista.
Francisco Nicholson começou a fazer teatro aos 14 anos, no antigo Liceu Camões, sob direção do encenador e poeta António Manuel Couto Viana, a convite do qual veio a pertencer ao Grupo da Mocidade, que integrou com, entre outros, Rui Mendes, Morais e Castro, Catarina Avelar e Mário Pereira.
Estudou em Paris, frequentando a Academia Charles Dullin, do Théatre Nacional Populaire, privando com grandes nomes do teatro francês, como Jean Vilar, Georges Wilson, Gerard Philipe.
No currículo, tem a autoria das novelas "Vila Faia", "Cinzas", "Origens", "Os Lobos" e "Ajuste de Contas", tendo também assinado várias revistas no teatro.
Em 2014, surpreendeu com o primeiro romance "Os mortos não dão autógrafos", que dedicou à mulher, a atriz e bailarina Magda Cardoso.
* com Lusa