Cultura

PCP quer pôr fim à Fundação Côa Parque

Pedro Granadeiro/Global Imagens

Governo chamado a solucionar a situação gritante que se vive no Vale do Côa.

Como pode o maior conjunto de arte paleolítica ao ar livre do Mundo, em pleno Vale do Côa, conseguir sobreviver a quase 30 mil anos de vida na sombra e estar depois em plena agonia após ser revelado, há 22 anos? O estado da Fundação Côa Parque, responsável pela gestão deste património único, fala por si: poucos guias-intérpretes, jipes parados ou em más condições, dívidas a fornecedores e ao Estado, e até falta de tinteiros. É para pôr fim a este cenário que o PCP entrega hoje, no Parlamento, um projeto de resolução que recomenda ao Governo a extinção da instituição e a passagem do museu e do parque arqueológico para a alçada do Ministério da Cultura.

No documento a que o JN teve acesso, os comunistas pretendem também que haja um orçamento adequado ao Parque Arqueológico do Vale do Côa e que os seus trabalhadores sejam integrados na Função Pública, além da contratação de outros tantos para fazer face às necessidades.


Ler mais na edição impressa ou na versão e-paper

NUNO MIGUEL ROPIO