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Igreja da Escócia vai fazer cerimónias online

DAVID MDZINARISHVILI/REUTERS

Para aproximar os seus membros, a Igreja da Escócia decidiu incluir as pessoas que não podem estar presentes nas cerimónias por "streaming".

Entre 2004 e 2015, a comunidade religiosa decresceu quase um terço e é agora inferior a 364 mil pessoas.

A sugestão, que vai ser debatida pelos membros da "Kirk" na próxima semana, pretende levar a cabo iniciativas como serviços de "streaming" para paroquianos que não podem estar nos cultos.

Um documento apresentado aos membros da Assembleia Geral sugere ainda que sejam reexaminadas questões como o direito de voto por acesso remoto.

No documento pode ler-se que cada vez menos pessoas se juntam na Igreja da maneira tradicional e isto leva ao aumento de questões sobre membros online e como estes podem ter acesso a sacramentos. "Não existem respostas fáceis a algumas perguntas, mas a comunidade acredita que agora é a altura para nos abrirmos a esta discussão", pode ler-se.

No entanto, o reverendo e membro do Conselho da Kirk, Norman Smith, afirma que as propostas não estão ligadas ao decréscimo do número de membros. "Existem pessoas que por várias razões não podem ir à igreja, mas ainda se sentem parte da comunidade e nós queremos ser tão inclusivos quanto possível", afirmou à imprensa inglesa.

Um porta-voz da Kirk diz que o ênfase na comunidade online não significa que os batismos vão ser administrados pela internet.

Redação