Uma norte-americana foi levada ao altar pelo homem que sobreviveu graças ao pai dela. No peito de Arthur Thomas bate o coração de Michael Stepien, assassinado em 2006.
"Eu estava às portas da morte quando ele foi assassinado. Precisava de um coração ou morreria nos dias seguintes", referiu Arthur Thomas ao canal KDKA, aludindo ao momento que, tendo sido trágico para Michael, lhe salvou a vida.
No passado domingo, Arthur fez quase 400 quilómetros para ir de Nova Jérsia até à Pensilvânia e levar Jeni Stepien ao altar, como que a cumprir o ritual de ser o pai a levar a filha. O casamento celebrou-se na igreja de São Anselmo, em Swissvale.
"Estou muito grata por o meu pai poder estar aqui connosco hoje em espírito e, de certa forma, também fisicamente. Foi mesmo muito especial para nós", contou a noiva, que um dia escreveu a Thomas pedindo-lhe que a levasse ao altar.
Michael Stepien tinha 53 anos quando foi morto a tiro num beco durante um assalto em Swissvale. O homicida foi um rapaz de 16 anos.