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Uma placa de titânio salvou Hélio Neto de ficar paraplégico

Luis Eduardo Noriega/EPA

O defesa central da Chapecoense, Hélio Neto, que sobreviveu ao voo que vitimou 71 pessoas na Colômbia, tinha uma placa de titânio na coluna que o livrou de ficar paraplégico. O futebolista já chegou a Chapecó, Brasil.

Hélio Neto sofreu uma lesão, no dia 24 de fevereiro de 2016, durante um jogo contra o Metropolitano, que causou uma hérnia cervical traumática. O médico da Chapecoense, Marcos André Sonagli, operou o defesa central e colocou-lhe uma placa de titânio de 48 milímetros de altura e 4 milímetros de espessura, com o objetivo de fixar a lesão.

Após o acidente aéreo, Sonagli viajou para a Colômbia com o intuito de auxiliar os sobreviventes brasileiros. Uma das principais preocupações do médico foi avaliar as consequências do imprevisto na intervenção cirúrgica que tinha realizado ao defesa central. Acontece que a placa estava intacta e tinha evitado que Neto ficasse paraplégico.

De acordo com a imprensa brasileira, Neto partiu, esta quinta-feira, da Colômbia em direção ao Brasil e vai ser o último dos seis sobreviventes do acidente aéreo a chegar a Chapecó, no Brasil.

O defesa central apresenta um estado clínico positivo, tendo em conta que foi encontrado, no meio dos destroços do avião, cerca de oito horas após o acontecimento. Carlos Mendonça, coordenador médico da Chapecoense, afirmou à comunicação social que "Neto é o paciente que inspira mais cuidados, mas tem respondido bem ao tratamento".

Redação