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Obama declara-se "prisioneiro de selfies"

Alessandro Garofalo/Reuters

O ex-presidente norte-americano Barack Obama partilhou, esta terça-feira, o seu alívio por ter-se visto livre das medidas de segurança impostas ao inquilino da Casa Branca, embora declarando-se agora "prisioneiro das selfies".

Convidado de honra de uma cimeira mundial sobre a alimentação que decorre em Milão, no norte da Itália, Obama foi calorosamente aplaudido pelas cerca de três mil pessoas que pagaram entre 650 e 850 euros para ir ouvi-lo.

De fato azul-escuro e camisa de riscas finas, sem gravata, o ex-chefe de Estado norte-americano dispôs-se a responder a um longo questionário feito por Sam Kass, seu antigo cozinheiro e conselheiro em questões de nutrição.

Ao admitir ser agora "prisioneiro das selfies", Barack Obama precisou: "Posso passear por todo o lado desde que aceite tirar uma 'selfie' a cada dois passos".

Referiu também que os seus anos de presidência o ensinaram a ser "menos ansioso".

"Quando somos Presidente dos Estados Unidos, cometemos erros todos os dias (...) e metade do país pensa que somos idiotas", brincou.

Aquilo de que não sente falta é das medidas de segurança: "Vivemos naquilo a que poderíamos chamar uma bolha. É uma prisão muito bonita".

"Não temos liberdade de movimentos, nem sequer para dar um passeio ou sentarmo-nos num café, porque há sempre segurança à nossa volta", explicou Obama.

Redação