Operacionais que estão no terreno garantiram, ao JN, que não encontraram destroços nem viram sinais de qualquer avião caído no local apontado para a queda de um Canadair.
A notícia de que um avião Canadair de combate aos incêndios, que operava no fogo de Pedrógão Grande, na zona Ouzenda, tinha caído foi dada por fonte da Proteção Civil portuguesa à agência Lusa.
Também o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) indicou à Lusa que foi informado da queda da aeronave na zona de Pedrógão Grande, durante esta tarde, acrescentado que uma equipa deste organismo deslocou-se para o local para, em conjunto com a Proteção Civil, proceder às operações.
Pouco depois, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou não ter conhecimento oficial de qualquer acidente envolvendo um avião.
Também a agência espanhola EFE noticiou a queda de um Canadair e garantiu que o avião seria português e não espanhol, como indicaram as primeiras informações. Já fonte da Proteção Civil portuguesa especificava que o aparelho não era nenhum dos dois Canadair contratados por Portugal.
Mais tarde, o comandante Vítor Vaz Pinto, da Proteção Civil, disse ter havido um relato de uma explosão de uma botija de gás numa rulote, cujo estrondo, poderá, eventualmente, ter sido confundido com a queda de um avião.
A Estrada Nacional 2 está cortada em Venda da Gaita em direção a Álvares, Góis, na sequência do alegado acidente. A aldeia de Ouzenda também foi evacuada.
Em Pedrógão Grande, estavam a operar aviões Canadair espanhóis e franceses, daí as primeiras informações apontarem para um avião espanhol.