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Seis novos casos de sarampo em 24 horas

Surto com foco no Hospital Santo António, no Porto, com um novo caso em Lisboa Artur Machado / Global Imagens

Mais seis casos de sarampo foram registados até às 19 horas de terça-feira, um dos quais num doente hospitalizado em Lisboa, totalizando 76 infetados com o vírus.

Dos 76 casos confirmados, 62 estarão já curados.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), 177 casos foram dados como negativos, encontrando-se 28 casos em investigação.

A situação clínica do doente com sarampo internado em Lisboa é "estável". Trata-se de um homem de 39 anos que está internado no Hospital de Santa Maria.

A DGS reitera que "a maioria dos casos tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto".

A DGS recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

Redação