Bob Dylan, Madonna ou Aerosmith venderam os direitos das suas canções por fortunas às grandes editoras. Dinâmica relaciona-se com a pandemia e a nova política fiscal americana. Artistas não creem que tendência chegue a Portugal.
Dois acordos anunciados pela Warner e a Universal, que incluem a aquisição do catálogo completo de Madonna e Aerosmith, são os mais recentes capítulos de uma tendência impulsionada pela pandemia - a corrida aos catálogos de nomes históricos da música está lançada, e até os gigantes de Wall Street começam a voltar a este jogo.
A dinâmica foi posta em marcha por empresas como a Hipgnosis Songs Fund, que investe em propriedade intelectual na área da música, e a Primary Wave, editora e agência de talentos, que nos últimos meses começaram a adquirir direitos musicais - que incluem royalties, licenciamentos, negócios relacionados com a marca ou o retorno gerado por futuros lançamentos - de nomes como Fleetwood Mac, Neil Young, Shakira, John Lennon ou Dire Straits.