Alarcón anuncia recurso: "Espero encontrar a justiça que até agora me foi negada"

Raúl Alarcón venceu duas Voltas a Portugal, em 2017 e 2018
Tony Dias/Global Imagens
O ciclista Raúl Alarcón anunciou esta sexta-feira que recorreu da decisão do Tribunal Arbitral de Desporto, que confirmou a suspensão de quatro anos por doping imposta pela União Ciclista Internacional (UCI), e reiterou a sua inocência. O recurso seguiu para um tribunal federal na Suíça.
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Através de um breve comunicado nas redes sociais, e na sequência das notícias avançadas esta semana sobre a decisão do Tribunal Arbitral de Desporto, que validou a suspensão de quatro anos por doping, o ciclista espanhol informou que não vai desistir. "Sempre defendi a minha inocência e vou continuar a fazê-lo perante os tribunais suíços, onde espero encontrar a justiça que até agora me foi negada", escreveu.
Raúl Alarcón foi suspenso por quatro anos por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas" pela União Ciclista Internacional (UCI) em maio de 2021, e recorreu da decisão. O Tribunal Arbitral de Desporto rejeitou o recurso de Alarcón e validou a decisão da UCI. Agora, o ciclista volta a recorrer.
Vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018 ao serviço da W52-F. C. Porto, o ciclista espanhol confirmou ao JN que continua a contar com o apoio de Adriano Quintanilha, responsável e patrocinador da equipa, para reverter a "injustiça" que diz estar a ser alvo.
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O Tribunal Arbitral de Desporto considerou que as anomalias no passaporte biológico de Raúl Alarcón são coincidentes com transfusões sanguíneas e validou a suspensão do espanhol de 36 anos até 20 de outubro de 2023 e a anulação de todos os resultados desportivos obtidos entre 28 de julho de 2015, data do primeiro resultado adverso, e 21 de outubro de 2019.
Com a decisão do Tribunal Arbitral de Desporto, Alarcón perde as duas Voltas a Portugal conquistas enquanto corredor da W52-F. C. Porto.

