
Trincão e Barreiro batalham pela bola
Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP
Pedro Gonçalves adianta Sporting, que joga bem, mas pouco mais de 20 minutos. Sudakov empata para Benfica superior na segunda parte. F. C. Porto pode ser o grande beneficiado.
Benfica e Sporting empataram (1-1) no dérbi eterno, sexta-feira à noite, na Luz. Um resultado que, à partida, pode vir a favorecer o F. C. Porto, possível verdadeiro vencedor do clássico, caso ganhe em Tondela e abra uma vantagem de oito e cinco pontos para águias e leões, respetivamente, criando um cenário muito preocupante principalmente para o onze de José Mourinho.
O leão pareceu superior no plano qualitativo, apresentando melhor jogo coletivo, critério e sentido estético. Só que os verdes e brancos apenas jogaram, embora muito, durante pouco mais de 20 minutos. Depois, a equipa sentiu a reação das águias e sofreu um apagão.
Os encarnados surgiram complacentes e foram vulgarizados na fase inicial. Empataram sem fazerem muito por isso, mas depois melhoraram de intensidade e subiram de combatividade. Além de equilibrarem a discussão, superiorizaram-se claramente na segunda parte a um rival desaparecido em combate. O leão dá uma ideia de ser superior, mas não vence os jogos mais complexos - F. C. Porto, Braga e Benfica.
O Sporting teve uma entrada senhorial, geriu tempos de jogo, atacou quando e como quis. Assumiu as ações com naturalidade e passou a ideia de viver num plano qualitativo superior. Luis Suárez ameaçou Trubin e Pote materializou o ascendente. O atacante aproveitou um presente de Barrenechea e o guarda-redes não fez tudo o que podia. Em vantagem, os sportinguistas continuaram a passear superioridade. A equipa revelou uma cartilha de soluções variada perante um adversário assustado, limitado e um estádio incrédulo.
Aursnes e Dedic eram as únicas águias a remar contra a onda verde. Maxi pregou dois sustos à Luz antes de o Benfica também pressionar e causar alguma preocupação ao leão. O bósnio, único encarnado com capacidade de acelerar, desequilibrou e permitiu a Sudakov marcar. O tento aqueceu a Luz e galvanizou a equipa, que manteve o risco na pressão, mas aumentou a intensidade nos duelos individuais e equilibrou a discussão.
O Benfica aproveitou o contexto do epílogo da primeira parte para manter a nova vida. O duelo manteve-se emotivo, mas nem por isso foi bem jogado. Com o leão a perder gás, Rui Borges lançou Quenda e João Simões, mas as alterações não atenuaram o maior assédio das águias, com Aursnes, Sudakov e Rios a ameaçarem Rui Silva. O leão só retomou a ascendência na fase final, após a expulsão de Prestianni.
Veja os golos:
⚽ GOLO
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Pedro Gonçalves 12'
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⚽ GOLO
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H. Sudakov 27'
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