O Rio Ave venceu este domingo o Vitória de Setúbal por 5-3, em jogo da 10.ª jornada da Liga de futebol com uma arbitragem muito contestada pelos sadinos e com João Tomás e Meyong em evidência.
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Os dois avançados, já veteranos, estiveram em evidência ao anotarem cada três golos, tendo sido mais feliz João Tomás, que viu a sua equipa sair vencedora do Bonfim, ao beneficiar de outros dois tentos do venezuelano Del Valle.
O Vitória de Setúbal iniciou o jogo com uma toada forte a querer demonstrar que pretendia garantir os três pontos, mas foi o Rio Ave a adiantar-se no marcador, logo aos 11 minutos, por João Tomás, que correspondeu com um remate de cabeça a um pontapé de canto de Ukra.
A eficácia do Rio Ave surpreendeu os sadinos, mas a equipa de José Mota manteve o ritmo e por duas ou três vezes esteve muito perto de restabelecer a igualdade.
Aos 26 minutos, os jogadores do Vitória de Setúbal reclamaram uma grande penalidade por suposta mão de um adversário na grande área do Rio Ave, situação que se repetiu por mais duas vezes, sem que o árbitro tivesse assinalado qualquer falta.
O jogo estava equilibrado, com oportunidades nas duas balizas, mas voltou a ser mais eficaz a equipa do Rio Ave, com Del Valle a rematar para o 2-0, num lance em que a bola ainda tabelou em João Tomás, traindo o guarda-redes do Vitória de Setúbal.
Aos 39 minutos, o árbitro de Aveiro, muito contestado pelos sadinos, assinalou uma grande penalidade, mas contra o Vitória de Setúbal, que permitiu a João Tomás bisar na partida e colocar o resultado em 3-0.
A perder por 3-0, José Mota, castigado, ordenou a substituição do Bruno Amaro por Pedro Santos, que não treinou durante a semana, mas foi o Rio Ave a marcar de novo, outra vez por Del Valle, que, descaído sobre o lado esquerdo, fez o 4-0. Os sadinos reclamaram fora de jogo, mas o árbitro validou o quarto golo do Rio Ave.
Antes do intervalo ainda houve tempo para o Vitória de Setúbal reduzir a desvantagem, por Meyong, após um cruzamento da direita de Pedro Queirós.
No etapa complementar, o Rio Ave procurou manter um ritmo lento e segurar a vantagem de três golos, mas o Vitória de Setúbal conseguiu reduzir para 4-2, aos 64 minutos, por Meyong.
Os sadinos ainda alimentaram a esperança de uma reviravolta no resultado, mas João Tomás pôs termo ao sonho sadino ao marcar o quinto golo, com um remate forte à entrada da grande área, após um cruzamento atrasado da direita, que colocou o resultado em 5-2.
Num jogo bem disputado pelas duas equipas, o Vitória de Setúbal ainda reduziu para 5-3 de grande penalidade, convertida por Meyong, num lance que também deixou algumas dúvidas aos adeptos do Vitória de Setúbal.
Apesar do castigo máximo a seu favor, os sadinos insurgiram-se contra o árbitro, chamando-o de gatuno, convictos de que se tratava de uma compensação pelas grandes penalidades reclamadas pelos vitorianos na etapa inicial.