Falta de condições e indefinição quanto ao teor do decreto gera preocupação. Público a fugir é sinónimo de descida de receitas.
Os clubes amadores receiam o caos com o regresso em força dos testes, no âmbito da decisão de o país voltar ao estado de calamidade. Apesar de o decreto ainda não ter sido publicado em Diário da República, o receio é notório e há quem defenda que, face às dificuldades que se vaticinam, o melhor seria fazer um interregno. Em causa estará a possibilidade de o público ser testado, o que implica uma enorme logística para os emblemas não profissionais que terão de verificar as entradas.
"Ainda ninguém nos informou de nada, mas se for verdade o que consta, mais vale parar", desabafa, ao JN, Augusto Azevedo, presidente do Folgosa da Maia, clube que milita na Divisão de Elite, da Associação de Futebol do Porto.