Roger Schmidt, técnico dos encarnados, assumiu esta segunda-feira que a contratação de Ricardo Horta melhoraria a equipa e deixou o futuro de Weigl nas mãos do jogador. Germânico assumiu que o F. C. Porto mereceu vencer o título.
Depois do primeiro treino no Seixal, Roger Schmidt estreou-se nas conferências de imprensa na Luz e assumiu a sua posição sobre alguns dossiês relevantes para a formação do plantel.
O alemão elogiou Ricardo Horta, atacante do Sp. Braga que as águias desejam garantir.
"É um grande jogador. Não é do Benfica e não tenho a certeza que o consigamos contratar. Acredito que seria uma melhoria para a equipa, mas vamos ver o que sucede nas próximas semanas", assumiu o responsável, que também deixou vincado que o futuro de Weigl, médio que pode deixar o clube, só depende do atleta.
"É um jogador muito experiente e mostrou na Alemanha que pode ser de topo. Mas, no fim, ficar ou não é uma decisão do jogador. Estou disponível e focado no trabalho diário. Julian é um bom jogador, boa pessoa e veremos o que vai acontecer", acentuou.
O técnico desvaloriza a "pressão" por treinar o Benfica e aponta a necessidade de ter um conjunto que orgulha os adeptos." Temos de ser uma equipa de luta, vencedora e capaz de ganhar títulos", destacou.
Por outro lado, não hesitou em elogiar os oponentes."O F. C. Porto conseguiu muitos pontos na época passada e mereceu ser campeão. Sporting foi segundo, mas isso é passado. E no futebol tens sempre de olhar em frente. A próxima época dá uma nova oportunidade para trabalhar duro e estarmos prontos para lutar por títulos", sustentou.
Roger Schmidt, que surgiu na sala de imprensa junto a Rui Costa e Lourenço Coelho, assumiu ainda que o atual plantel lhe garante a possibilidade de aplicar o seu sistema, embora também revele abertura para admitir mudanças.
Sobre a composição do grupo revelou que "não é possível ter uma equipa com 40 jogadores". Trabalha atualmente com 25, mas o regresso dos sete internacionais, vai originar "ajustamentos na próxima semana"