O autarca da Maia diz que empresas da região estão a fugir para a Galiza. A concretizar-se a reativação da portagem da A3, Bragança Fernandes irá "pedir a cabeça" do secretário de Estado das Obras Públicas.
"Precisamos do país a produzir e a exportar para crescer, mas, com impostos sobre impostos e portagens sobre portagens, as empresas estão a sair da Maia e do Norte para a Galiza", acusa o presidente da Câmara da Maia.
Bragança Fernandes lembra que o seu concelho tem mais de seis mil empresas e "uma das maiores zonas industriais do país". Ali passam mais de 20 mil camiões todos dia. Por isso diz que os "esforços para trazer investimento resultaram". Porém, com a introdução de portagens, "estão a minar todo o nosso trabalho". Bragança Fernandes nem sequer quer ouvir falar da reativação das portagens da A3 entre Porto e Maia. "Já pagamos na A28, na A4 e na A41. Se isso acontecer, a Maia fica mesmo uma ilha. Formos para onde formos teremos de pagar".
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