A Pescanova necessita de uma injeção de capital de 185 milhões de euros no primeiro ano do seu plano de viabilidade para a empresa galega, de acordo com o projeto elaborado pela consultora PricewaterhouseCoopers.
Dados gerais do plano de viabilidade foram hoje comunicados à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) pela PricewaterhouseCoopers (PwC) que prevê que a empresa consiga um EBITDA (resultados operacionais reais antes de provisões, impostos e amortizações) de 119 milhões de euros nesse primeiro ano.
Para os anos seguintes o plano prevê EBITDA respetivos de 154, 181 e 202 milhões de euros, o que equivale a um crescimento acumulado nos quatro anos de 19%.
No que toca às receitas o plano prevê vendas de 1338 milhões de euros no primeiro ano, que aumentarão progressivamente até alcançar os 1624 milhões de euros no quarto ano.
O plano de viabilidade elaborado pela PwC inclui no perímetro da Pescanova todas as suas unidades de negócio atuais, excluindo a da Austrália e incluindo o Chile onde estão em curso negociações com os credores para tentar salvar a unidade.
O resumo do projeto hoje conhecido não inclui informação sobre qualquer desinvestimento nas unidades do grupo, num dia em que a imprensa galega noticia que a Pescanova poderá estar a estudar "livrar-se" da unidade em Mira.