O economista Carlos Brito, professor na Faculdade de Economia do Porto, respondeu a algumas perguntas do JN sobre a crescente procura dos portugueses por férias.
Tendo em conta a crise económica e os preços que não param de aumentar, como se explica a procura crescente por férias?
À partida, não era expectável. Temos que distinguir o segmento interno do externo. Na pandemia, houve poupanças acumuladas que parecem que estão a ser gastas agora. Pode-se comparar a euforia do pós-confinamentos à dos loucos anos 20, com o sentimento de que é preciso aproveitar a vida o mais possível.