Cibercrime

Alerta para burlas com falsas SMS da EDP

Alerta para burlas com falsas SMS da EDP

Está em curso uma campanha de burlas através da expedição massiva de SMS alegando pagamentos em falta à EDP. As mensagens, emitidas de forma indiscriminada, avisam que a dívida tem de ser paga rapidamente, caso contrário, a eletricidade será cortada.

O alerta para a burla foi emitido pelo Gabinete de Cibercrime de Procuradoria-Geral da República (PGR) que recomenda aos cidadãos que não respondam às mensagens e comuniquem as mesmas ao Ministério Público (MP) ou aos órgãos de polícia criminal.

Estas SMS fraudulentas surgem frequentemente com o número de chamador oculto. Vêm assinadas por "EDP", "EDP PT", "Energias de Portugal" e, por vezes, como "AVISO CORTE" e simulam uma notificação de uma suposta dívida por falta de pagamento de energia elétrica.

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Ameaça de corte de energia no dia

Além do valor em falta, que tanto pode rondar os 20 euros como mais de uma centena de euros, os burlões incluem frequentemente a ameaça expressa de que, caso não seja rapidamente regularizado o valor em dívida, a energia elétrica será cortada no próprio dia, ou no dia seguinte.

"Esta abordagem pretende criar no destinatário da mensagem a necessidade emergente e o impulso imediato de pagar a dívida, para evitar a ameaça de corte de fornecimento", explica uma nota do Gabinete de Cibercrime.

O organismo da PGR informa que estas mensagens não são remetidas pela EDP nem por qualquer outra entidade a ela associada. As referências bancárias indicadas pelos burlões são indicadas por entidades financeiras que prestam estes serviços de pagamento e que, nesta campanha criminosa, são na sua esmagadora maioria fornecidas por uma sociedade de direito sediada nos Países Baixos.

Comunicar ao MP ou PSP e depois ignorar

"O propósito dos autores destes factos criminosos é burlar vítimas menos atentas, convencendo-as a efetuar pagamentos indevidos", acrescenta o Gabinete. A PGR recomenda que se avaliem cuidadosamente mensagens deste teor e que não se deve responder às mesmas.

Os destinatários devem comunicar as mesmas ao MP ou aos órgãos de policial criminal. "Para lá disso, mensagens deste tipo devem ser ignoradas, sem se lhe dar qualquer sequência", conclui a nota da PGR.

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