Ministério Público alega que refeições registadas como despesa provam que quilómetros cobrados não foram realmente realizados.
O Ministério Público (MP) defende que há faturas de almoços e jantares apresentadas como despesas pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Ana Rita Cavaco, e outros dirigentes da associação profissional que provam que estes não percorreram, em 2016, os quilómetros que declararam ter feito em serviço e pelo quais receberam milhares de euros.
A discrepância entre as distâncias registadas e as percorridas pelos carros alegadamente usados nas deslocações, bem como a diferença entre o total de quilómetros feitos em 2016 e nos anos seguintes, são outros dos argumentos usados pelo MP na acusação proferida no passado dia 24 de janeiro e conhecida na segunda-feira.