Chegavam vestidas com batas brancas para "ajudar" as vítimas com a medicação, mas pilhavam as casas e mão hesitavam em usar a violência se houvesse resistência.
Faziam-se passar por enfermeiras para ganhar a confiança de idosos vulneráveis, distraíam-nos e entravam-lhes pelas casas dentro para furtar joias e dinheiro. Se descobertas, não tinham problemas em usar a força para os roubar. Dois membros da rede organizada, uma trabalhadora rural de 38 anos e uma vendedora ambulante de 40, foram condenadas a dez anos de prisão pelo Tribunal de Sintra por uma série de crimes de roubo e furto qualificados, sentença já confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
O grupo, com mais de uma dúzia de elementos, atacava principalmente nas zonas de Lisboa e Setúbal -Loures, Sintra e Montijo -, mas chegou a fazer incursões em Castelo Branco ou Ponte de Lima. Alugavam carros para não serem detetados e procuravam casas de idosos em locais pacatos. Atuavam em grupos de cinco: um motorista e quatro mulheres.