Porto

Dirigente de IPSS fica com 48 mil euros em subsídios de funerais

Dirigente de IPSS fica com 48 mil euros em subsídios de funerais

Um dirigente de uma IPSS do Porto vai ser julgado pelo crime de abuso de confiança qualificada. Terá desviado quase 50 mil euros de subsídios que eram destinados a pagar funerais de associados.

O arguido era chefe da secção funerária de uma associação de socorros mútuos com estatuto de IPSS e sede no Porto. Uma das suas funções era realizar o funeral de associados, pagando-os com os subsídios a que estes tivessem direito no âmbito da referida associação e de outras.

Porém, aponta a acusação do Ministério do Público (MP) do Porto, nos anos de 2014 e 2015 apoderou-se de várias quantias recebidas e processadas na secção que dirigia, relativas aos funerais de vários associados. No total terá desviado 48 760,60 euros que depositou em contas por si tituladas e gastou em benefício próprio.

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O homem foi acusado a 24 de setembro de 2020, mas requereu instrução do processo. A 5 de novembro de 2021, o Tribunal de Instrução Criminal proferiu decisão de não pronúncia. O MP recorreu e, num acórdão de 23 de novembro de 2022, a Relação do Porto revogou a primeira decisão e ordenou a prolação do despacho de pronúncia. A 4 de janeiro, foi pronunciado pelo Juízo de Instrução Criminal do Porto.

O arguido está acusado de um crime de abuso de confiança qualificado. O Ministério Público pediu ainda que o arguido seja condenado a pagar ao Estado este valor, por corresponder à vantagem da atividade criminosa que desenvolveu. O julgamento ainda não tem data marcada.

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