Os dois elementos da Armada, suspeitos de estarem envolvidos na zaragata que deixou um PSP em estado crítico, estão a responder a um inquérito interno na base do Alfeite, em Lisboa. A Marinha garante que, para já, os dois suspeitos ainda não foram notificados por qualquer entidade policial.
Num comunicado enviado este domingo às redações, a Marinha assegura que "no dia 19 de março, dois militares, do regime de contrato, da classe de Fuzileiros, envolveram-se nos confrontos que ocorreram na madrugada desse mesmo dia, na via pública, junto de um espaço noturno, em Lisboa, tendo posteriormente informado as respetivas chefias".
Ainda de acordo com o comunicado, os dois fuzileiros receberam ordem para se apresentarem na unidade a que pertencem, "onde se encontram a responder a um inquérito interno e à disposição das autoridades policiais para as devidas investigações", ressalvando que até agora ainda nenhuma entidade policial notificou-os para qualquer tipo de diligência.
A Marinha Portuguesa garante estar disponível para cooperar no que for necessário, com vista ao apuramento de todos os factos e precisa que "não tolerará que nenhum militar seu tenha quaisquer comportamentos que violem a ética e os deveres militares".