Fátima garantiu ter tentado apoio para o filho que matou. A Segurança Social desmente qualquer pedido de auxílio.
Depois de ter assassinado o filho autista, de 17 anos, afogando-o num poço da aldeia de Cabanelas, em Mirandela, Fátima Martinho "justificou" o crime pelo facto de ter vivido um autêntico inferno durante os meses de confinamento obrigatório, em que teve de ficar 24 horas por dia com Eduardo José. Alegou que o menor se tornara violento e até que protagonizava episódios de autossatisfação sexual à frente dela. Disse ter procurado a ajuda de associações do concelho e também da Segurança Social (SS). Mas, na verdade, nenhuma instituição confirma ter recebido pedidos de ajuda.