Uma mulher de 27 anos foi constituída arguida pelos crimes de burla qualificada, extorsão e branqueamento em Barcelos.
O Núcleo de Investigação Criminal de Guimarães da GNR investigou a mulher durante três meses e conseguiu apurar que a suspeita selecionava as vítimas através das redes sociais, em páginas relacionadas com práticas de esoterismo, onde as persuadia a realizar transferências bancárias para a execução de serviços espirituais para melhorar as suas vidas.
Quando as vítimas recusavam continuar os pagamentos, eram ameaçadas com a divulgação pública de dados pessoais e íntimos.
A GNR deu então cumprimento a três mandados de busca - uma domiciliária, uma em estabelecimento e uma em instituição bancária -, que permitiram apreender dois telemóveis e o saldo de uma conta bancária utilizada para o depósito dos valores conseguidos e as transações de dinheiro com as vítimas.
A suspeita foi constituída arguida e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial Póvoa de Lanhoso.