O agente da PSP que disparou contra o carro de André Oliveira "Pirata", atingindo mortalmente a namorada do assaltante, Inês Carvalho, em setembro de 2020, em S. João da Madeira, é suspeito de ter mentido num auto de notícia da Polícia para tentar livrar-se de responsabilidades na morte da jovem, de 23 anos.
O Ministério Público (MP), que acusou recentemente o agente por homicídio negligente, mandou extrair uma certidão do processo contra o polícia por falsificação ou contrafação de documentos. O agente alegou que o assaltante fez marcha-atrás para o tentar atropelar, uma versão que o MP considera improvável.
De acordo com a acusação do MP de Santa Maria da Feira, a PSP tinha montado um dispositivo de vigilância na Avenida do Vale, em S. João, por causa de uma onda de furtos em veículos. Naquela noite, a 24 de setembro de 2020, o serviço calhou aos agentes Bruno A. e Jorge M.