Tribunal põe em prisão domiciliária guarda de Vila Verde indiciado de 66 crimes de difamação, injúria e perseguição.
O Tribunal da Relação de Guimarães acaba de substituir por prisão domiciliária a medida de prisão preventiva aplicada, em abril, pelo Tribunal de Instrução de Braga a um militar da GNR, de Vila Verde, que é suspeito da prática de 66 crimes de difamação, injúria e perseguição, todos na forma agravada, contra uma juíza de Vila Verde e dois procuradores locais do Ministério Público.
A Relação considerou "desproporcionada" a medida aplicada ao arguido - que está preso em Tomar - e substituiu-a pelas obrigações de permanência em casa com vigilância eletrónica, por tratamento psiquiátrico e por proibição de contacto com os ofendidos. Fica ainda impedido de aceder à Internet e terá de entregar a arma de fogo que lhe foi distribuída como GNR (se ainda estiver na sua posse), ficando, igualmente, proibido de adquirir qualquer arma.