Seis das nove pessoas detidas pela PJ de Lisboa na operação "Cassula", que visou uma rede de falsificação que vendia documentos a emigrantes e operava na região de Sintra, ficaram em prisão preventiva, apurou o JN.
Três outros arguidos no inquérito, tutelado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra, ficaram sujeitos a apresentações periódicas, bem como proibição de saírem do país e de manterem contactos entre si.
Conforme o JN noticiou, a operação "Cassula", que levou ao desmantelamento da rede, foi desencadeada por 150 elementos da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo, com a realização de 25 buscas domiciliárias e de 9 mandados de detenção fora de flagrante delito.
Para além de nove detidos, com idades entre os 23 e os 47 anos, foram, ainda, identificadas cerca de 20 outras pessoas.
Esta rede de falsificação de documentos que operava há vários anos e em grande escala pela linha de Sintra permitia a estrangeiros a permanência em território nacional em situação ilegal a coberto de documentos forjados, entre os quais cartões de cidadão e cartas de condução.
A investigação, soube ainda o JN, continua em aberto, a cargo da Área Económica da Polícia Judiciária de Lisboa e Vale do Tejo.