Instituto da Conservação da Natureza considera que os muito criticados processos de regeneração estão a apresentar resultados positivos.
O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) considera que a regeneração espontânea nas áreas do perímetro florestal das dunas de Ovar, sujeitas a abate de árvores em 2016 ,está a apresentar "resultados muito positivos".
"Os processos de regeneração de pinheiro-bravo iniciados em 2016 no perímetro florestal das dunas de Ovar estão a apresentar resultados muito positivos. As duas parcelas que foram objeto de intervenção evidenciam hoje uma abundante regeneração em densidade de pinheiro-bravo, com os exemplares a apresentarem - tal como esperado - uma boa adaptabilidade e bons crescimentos anuais", refere o ICNF em comunicado. A mensagem surge depois da polémica gerada no início do ano pelo abate de pinheiro-bravo naquele concelho , quando um dos aspetos que partidos políticos, associações ambientalistas e moradores mais criticaram no plano de gestão florestal, aprovado pela entidade, foi o corte cego de vastas áreas sem reflorestação humana das mesmas.
A conclusão do instituto sobre o abate iniciado em 2016 é que "a estratégia adotada para esta regeneração se revelou adequada, atingindo com sucesso os objetivos propostos". O corte realizado em 2016 incidiu sobre uma parcela na freguesia de Cortegaça (numa extensão de 6,84 hectares) e sobre outra na de Maceda (medindo 7,26).
Como a análise aos terrenos de Cortegaça e Maceda demonstra agora o que o ICNF descreve como "uma abundante regeneração em densidade", o instituto conclui que "o calendário e tempo das operações mostrou-se assim adequado".