No primeiro dia de regresso ao local de trabalho, depois de ter sido despedida, pela segunda vez, pela corticeira de Paços de Brandão, Feira, Cristina Tavares mostrava-se satisfeita. A Fernando Couto S. A. colocou-a na sua função laboral, reintegrando-a entre os restantes trabalhadores, sem tratamento diferenciado.
"Foi pacifico. Estou no meu posto de trabalho e por enquanto está tudo bem", garantia, ao JN, a trabalhadora ao final da manhã.
Com "pressa" para regressar à empresa após a pausa para o almoço, Cristina Tavares diz que está a exercer a função de "alimentadora/escolhedora", a sua antiga função na empresa. "Por enquanto está tudo bem e foi como voltar a um dia normal de trabalho", garantiu.
Também o coordenador do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte, Alírio Martins, que acompanhou Cristina Tavares até à entrada da empresa, diz que, "de momento está tudo bem".
"A trabalhadora está a desempenhar as funções que desempenhava antes de todo este processo. Vamos continuar a acompanhar a situação", disse.
O responsável confirma que a Fernando Couto lhe entregou os EPI - Equipamentos de Proteção individual, "à semelhança do que têm os outros trabalhadores, numa equiparação de igualdade", referiu.
Cristina Tavares regressou à empresa depois de na passada semana ter sido alcançado um acordo entre ela e a corticeira, evitando o julgamento que a trabalhadora tinha intentado por alegado despedimento indevido.