O vereador do Ambiente da Câmara de Braga, Altino Bessa, explicou, este sábado, que o abate de 14 árvores na Rua Frei Caetano Brandão, ocorrido esta semana, se ficou a dever ao péssimo estado fitossanitário em que se encontravam.
"Até a olho nu se via que as árvores estavam podres, por serem muito antigas e terem sido alvo, ao longo de décadas, de podas excessivas e de embates de carros a estacionar", explicou ao JN, garantindo que vai replantar outras tantas árvores e ainda mais oito ou dez na mesma artéria.
O autarca centrista, que, por isso, tem sido alvo de fortes críticas em vários fóruns das redes sociais, nega, por outro lado, que o corte das árvores se destine a alargar os lugares de estacionamento pago.
Acrescenta que a medida mereceu já o "aplauso" da Junta de Freguesia de São Víctor e de vários moradores da zona que conheciam o mau estado das árvores.
Diz que, além destas 14 árvores, foram cortadas outras na Avenida 31 de janeiro e na Rua Beato Miguel de Carvalho, precisamente pela mesma razão. "Temos 32 mil árvores no concelho e é normal que algumas fiquem decrépitas e tenham de ser abatidas, até porque podem cair em cima de pessoas ou de automóveis, como já sucedeu com as eventuais consequências nefastas que isso pode ter para pessoas e bens", sublinhou, acusando os críticos de quererem "enganar a população".
530 novas árvores
Altino Bessa adianta que a Câmara de Braga vai plantar, até ao final de março, 530 árvores, a maioria na Ecovia do rio Este, que liga a zona do Campus da Universidade do Minho à Ponte Pedrinha.
"Estão já a ser colocadas na Ecovia um total de 200 árvores de várias espécies: Pyrus, fotineas, aceres, ligustrum japonicum. Seguem-se 40 no Parque da Ponte, mais 30 para substituir as que tiveram de ser abatidas, e as restantes em vários locais do concelho", referiu.