O cortejo académico da Universidade do Minho (Uminho) voltou a sair à rua, depois de um interregno de dois anos, e com isso voltou a haver uma chuva de cerveja entre o cemitério municipal e a Avenida Central, em Braga.
O início estava marcado para as 13 horas, mas só duas horas depois, os cerca de 60 carros alegóricos começaram a desfilar pela artéria central de Braga, onde centenas de pessoas esperavam para ver filhos, irmãos ou netos, sobretudo, finalistas.
Da região de Braga ou até dos Açores, como é o caso da família Arruda, vieram de todo o lado do país para assistir a um dos momentos altos da festa do Enterro da Gata, que prolonga-se até ao final da semana.
Como é habitual, os estudantes decoraram os camiões com críticas ao financiamento ao Ensino Superior, sob o lema "A gata não quer outra vez arroz".
"Educação não é negócio" podia ler-se numa das faixas. "Do mais alto ao mais baixo escalão, a gata não quer corrupção", lia-se noutro carro.
Seguindo a tradição, o fim do desfile cumpre-se com um mergulho no chafariz da Praça da República.