As 185 empresas emergentes que foram apoiadas pela Startup Braga, desde que esta foi criada em 2014, já conseguiram dar emprego a mil pessoas. Os dados foram revelados à margem da cerimónia de abertura da Unique Summit, uma cimeira que, até ao final desta quarta-feira, no Altice Forum Braga, vai pôr empreendedores, investidores e decisores políticos a discutir inovações tecnológicas em áreas como a saúde, agricultura, mobilidade ou clima.
Segundo os dados revelados ao JN, em oito anos, os negócios que começaram a ganhar vida na Startup Braga, já conseguiram obter mais de 370 milhões de euros de investidores nacionais e estrangeiros. Até agora, sobretudo, dedicados às áreas da biotecnologia, nanotecnologia, ciências da saúde e das tecnologias de informação, a próxima área "a privilegiar" na incubação e aceleração de novas empresas será a da sustentabilidade, adiantou o presidente da Câmara, Ricardo Rio, ontem, na Unique Summit.
"Acreditamos que esta é uma forma de acelerar os projetos de natureza económica nesta área, de forma a potenciar a investigação sobre os processos de transformação da nossa sociedade", justificou Ricardo Rio, durante a sessão que contou com a presença de Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, e Arturo Villar Menéndez, fundador da rede internacional Global.