Encerramento de orifício entre aurículas do coração permite reduzir recorrência da doença.
Em agosto do ano passado, Andreia Matos estava em casa com o filho bebé, quando sentiu uma forte dor de cabeça e parte do corpo "a falhar". "Nunca [lhe] passou pela cabeça que aos 28 anos ia ter um AVC", mas foi esse o diagnóstico que lhe deram, assim que chegou ao Hospital de Braga. Ontem, foi submetida a um procedimento pouco invasivo para encerramento do Foramen Ovale Patente (FOP), uma condição congénita que poderá ter contribuído para o problema.
O FOP trata-se de um orifício que existe entre as duas aurículas do coração, que ocorre em 25% da população. Na maioria dos casos, "as pessoas nascem e vivem com isto sem problema nenhum", refere o neurologista, José Nuno Alves.